
O atraso de vários meses no arranque da empreitada de requalificação do antigo cineteatro de Amarante, no valor de 5,1 milhões de euros, deveu-se a burocracias externas à autarquia, disse à Lusa fonte camarária.
Segundo a fonte, tratou-se de um processo com procedimentos complexos, morosos e burocráticos que impediram o arranque da obra no prazo inicialmente previsto.
“Era suposto estarmos a inaugurar esta obra. Porém, estamos apenas a assinalar o início, mas isto não depende de nós. A carga burocrática destes processos assim o obriga”, indicou.
A empreitada baseia-se num projeto de 2011, do arquiteto Carlos Prata, e foi iniciada nos últimos dias, devendo prolongar-se por ano e meio.
CURIOSIDADE DA POPULAÇÃO QUE DESEJAVA A OBRA HÁ DÉCADAS
Os trabalhos de construção civil em curso têm suscitado a curiosidade da população de Amarante, que desejava há décadas a recuperação de um imóvel simbólico situado numa das zonas mais turísticas da cidade.
O Cineteatro de Amarante, situado na margem esquerda do rio Tâmega, junto ao Parque Florestal, foi inaugurado em 1947, então com o objetivo de exibir filmes.
Na década de 80 do século passado, chegou a funcionar como stabelecimento de diversão noturna, entre outras utilizações. Em julho de 2000, a câmara adquiriu o edifício, com o objetivo de o recuperar como equipamento cultural da cidade.
SALA COM CAPACIDADE PARA QUASE 400 ESPETADORES
Após as atuais obras, o equipamento terá uma sala de espetáculos com capacidade para 386 pessoas.
As intervenções previstas nesta empreitada visam a recuperação das principais características arquitetónicas do edifício, mas também da sala de espetáculos, de média dimensão.
Segundo a câmara, está garantida “a recuperação da estrutura original das fachadas.