E se pensássemos no provedor do deficiente?

Sem conhecimento do que as estruturas políticas-partidárias de Felgueiras têm nas agendas, agora a braços com as listas de candidaturas às Autárquicas de Setembro ou Outubro, faço questão de verter uma ideia antiga.

 

Ou seja: vai muito além do estaleiro em que o concelho de Felgueiras se encontra actualmente.

Focando o fundamental, que é o ordenamento com que Felgueiras, Lixa e Longra e Barrosas vão ficar, complica mais ainda a vida sobretudo a quem tem dificuldades locomotoras.

Concluídos os novos ordenamentos, os bebés em carrinhos, os utilizadores de cadeiras de rodas, terão mais a desbravar, e os automóveis de pessoas com deficiência – quem os tiver e possa tripular – terão que ficar estacionados mais distantes de serviços fundamentais, inclusivamente de serviços de cafetaria / hotelaria.

E aqui há que ter em conta este desiderato completamente importante: Seria então de as estruturas políticas locais pensarem em incluir nas listas pessoas com mobilidade reduzida ou de locomoção. Além de diminuir a discriminação destes indivíduos, importa que esse eleito intervenha neste dossier.

Conheço municípios, que nem são muito para além de Felgueiras, têm vereadores que se movem em cadeiras de rodas e que obviamente intervêm com muita mais proximidade neste enorme problema que são as barreiras arquitectónicas. E Felgueiras no que já tem por terminado, algumas encontram-se ainda mais difíceis do que estavam.

Isto pode parecer muito bonito, mas a verdade é que por mais sensibilidade tenhamos em relação às barreiras arquitectónicas destes indivíduos, nunca ela será bastante…

Popularmente dizemos que pimenta nas partes fracas dos outos, para nós é refresco – numa das expressões mais ou menos escatológicas que há. Logo um eleito com esse handicap, poderá ser um provedor – em Felgueiras – do deficiente ou fazer a ponte com este.

 

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico).