
A recém-constituída Escola Profissional do Tâmega e Sousa (EPTS), com sede na Lixa, concelho de Felgueiras, está a convocar, através das redes sociais e outros meios, “todos os interessados” para assistir à reunião da Câmara de Felgueiras, de quinta-feira.
Nessa reunião, aberta ao público e marcada para as 14:00, o executivo vai ser confrontado com o facto de não ter sido atribuída à EPTS, pela Câmara de Felgueiras, qualquer turma de ensino profissional relativa ao próximo ano letivo.
Segundo fonte do estabelecimento lixense, todas as turmas foram atribuídas à Escola Profissional de Felgueiras, o que é entendido, acrescentou, como um gesto de discriminação da câmara em relação à EPTS e à cidade da Lixa.
“Tratando-se de duas entidades privadas, porque existe este tratamento desigual”, questiona-se num documento distribuído nas redes sociais pela EPTS.
“Porque é que existe uma discrepância, de zero para cinco, em duas escolas privadas do mesmo município”, pergunta-se ainda.
Os promotores questionam também o que fez o presidente da Câmara de Felgueiras, Inácio Ribeiro, para o sucesso do projeto educativo do novo estabelecimento de ensino, atendendo à oferta formativa regional e nacional proposta pela EPTS.
O arranque da atividade do novo estabelecimento estava previsto para o próximo ano letivo.
À reunião de Câmara não vai assistir o presidente Inácio Ribeiro, por estar ausente, no Brasil.
A condução dos trabalhos deverá caber, por isso, ao vice-presidente João Sousa.