
A boa qualidade da água da albufeira de Queimadela, em Fafe, onde existe uma praia fluvial, que está a ser monitorizada pela Agência Portuguesa de Ambiente, deverá, segundo a autarquia, dar direito à bandeira azul em 2017.
Segundo a vereadora do Ambiente, Helena Lemos, tem havido necessidade de se proceder à monitorização da qualidade da água, o que já aconteceu em 2014 e 2015 pelas entidades responsáveis, repetindo-se este ano.
“Esta albufeira, muito procurada durante o verão, tem água exclusivamente para consumo humano e a sua qualidade é excelente”, destacou hoje, em declarações à Lusa.
Terminado em 2016 o período de três anos de avaliação, com resultado positivo, como espera a autarca, ficarão reunidas as condições para se avançar, ainda este ano, com a candidatura no sentido de ser atribuída a Bandeira Azul à praia fluvial de Queimadela.
A vereadora recorda que a praia já conta, pelo segundo ano, com a bandeira de “Praia Acessível – Praia para Todos”, graças às condições que proporciona.
O espaço é frequentado diariamente por muitos banhistas que podem contar com um nadador-salvador no local e respetivo equipamento homologado pelo Instituto de Socorros a Náufragos. Podem também ser encontradas valências complementares, como um bar, parque de merendas, parque de campismo contíguo e instalações sanitárias adaptadas a pessoas portadoras de deficiência. Ainda este ano, deverá ser adquirida, com o apoio de privados, uma cadeira anfíbia, para quem tem mobilidade reduzida.
A qualidade da água cristalina do rio Vizela, que nasce a montante, a poucas centenas de metros da praia, é o principal atrativo da zona balnear, para além da paisagem envolvente de montanha, com percursos pedonais em torno da albufeira.
No local pode ser praticada canoagem, pesca e outros desportos náuticos não poluentes.
Além disso, a autarquia de Fafe promete alargar a área de estacionamento de viaturas e realizar melhoramentos no parque de campismo.
Neste verão, a exploração do parque de campismo e do bar da praia foi atribuída a um agente privado ligado ao turismo e aos desportos radicais. Segundo a vereadora, pretende-se, assim, “uma gestão integrada” dos dois equipamentos e de atividades complementares de lazer, como os desportos radicais, nomeadamente rapel, e os percursos pedestres.
Para o próximo ano, antecipou Helena Lemos, prevê-se aprofundar o modelo, eventualmente com uma concessão a privados, no âmbito de um projeto integrado que prevê a disponibilização de bangalós para alojamento no parque de campismo.
Também se perspetiva a melhoria das condições dos pesqueiros junto à albufeira.
APM // JGJ
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