O presidente do PSD considerou hoje, em Felgueiras, que a falta de mão-de-obra é uma das maiores dificuldades do setor do calçado, defendendo mais e melhor formação profissional nesta área.
“Faz-se muita formação profissional, mas não a adequada às necessidades da economia”, afirmou aos jornalistas no final da visita que realizou hoje a duas empresas daquele concelho do distrito do Porto.
Rui Rio disse haver “falta de planeamento”, indicando a necessidade de “haver formação profissional para trabalhadores do setor do calçado”, como noutros sítios “para qualquer outro setor”.
“A formação profissional tem de ter outra qualidade e outra adesão à realidade”, reforçou.
Outra dificuldade da indústria de calçado em Portugal associada à falta de mão-de-obra, apontou, é o facto de haver “muitas pessoas acomodadas nos apoios sociais e depois não querem trabalhar”.
“O Estado tem de ter uma fiscalização rigorosa. Os apoios sociais são para quem precisa e não para quem não quer trabalhar”, observou o presidente do PSD, para quem a redução da carga fiscal sobre as empresas é outra medida a tomar na próxima legislatura.
“Temos de estudar o quadro macroeconómico, temos de estudar diversos aspetos para sabermos até onde poderemos ir. Mas em quatro anos de legislatura temos seguramente de baixar isso”, concluiu.
APM // JPS
Lusa/fim
